terça-feira, 5 de outubro de 2010

140 caracteres. O suficiente. (1ª parte)

Perguntamos qual a utilidade de uma ferramenta tão específica e minimista para a propagação de mensagens, hoje somos reféns deste conceito. É claro que a mudança não aconteceu da noite para o dia, mas já era prevista devido à grande carga de informações disponíveis nos veículos de comunicação e o pouco tempo para absorver todo conteúdo (disfunção narcotizante). Para conseguir acompanhar esta massificação de dados os agentes modernos se adaptaram diminuindo a quantidade de informações recebidas sobre cada assunto, e aumentando o número de artigos lidos. Assim, o conteúdo passa a ser parte integrante e esta mudança pode causar uma compreensão equivocada dos fatos.

Dia 21/05/2010 o Portal G1 anunciou a criação da primeira célula sintética. Vamos ver como esta informação foi recebida e divulgada por alguns agentes do Twitter.

"Cientista criam primeira célula sintética
Depois da clonagem de animais e a modificação
de
alimentos, cientistas anunciam um feito tão

impressionante quanto perturbador. Eles criaram

um organismo vivo a partir de um genoma artificial."

G1 - Sexta-feira, 21/05/2010

alguém ai já ouviu falar pro a primeira celula sintética??

Eu achei muito interessante... ou procura uma reportagem lá no G1

Twitter



sobre reportagem do g1 sobre célula sintética:

Com esse método, logo logo, vai dar para criar padres

que não sejam pedófilos. Maravilha.
Twitter



http://g1.com Pesquisadores

criam primeira célula sintética

Twitter

Como é praticamente impossível controlar a propagação de informações dentro da web, a partir do segundo nível o internauta corre o risco de receber dados distorcidos do original. Percebemos, neste exemplo do G1, que grande parte dos internautas não repassam o que foi recolhido no primeiro momento e, para tentar sobrepor o que é gerado pela memória coletiva, as grandes mídias investem na repetição contínua de determinados assuntos.


Continua...

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